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Laço Justiceiro

Rei do Vale e Tocantins

Tempo que fui boiadeiro
Foi um tempo divertido
Mas eu tenho uma passagem
Que não sai do meu sentido

Certo dia viajando
Pela estrada distraído
Muito dinheiro trazia
De um gado que foi vendido
E quando eu dei por fé
O dinheiro tinha perdido

Dois meninos inocentes
Por ali vinham passando
O almoço pro seu pai
Com certeza iam levando

Acharam aquele dinheiro
E contente foram guardando
Quando me viram na estrada
Por todo lado campeando
De bão gosto os coitadinhos
O dinheiro foi me entregando

Quando peguei o dinheiro
Nem sei como agradecia
Gratifiquei os meninos
Porque achei que merecia

Assim que dei o dinheiro
Teve um sujeito que via
Dali eu segui viagem
Daquilo não esquecia
O que ia acontecer
Meu coração pressentia

Quanto mais eu viajava
Mais ficava contrariado
Resolvi voltar pra trás
Pelo destino mandado

Palavra que até chorei
Vendo o que tinha se dado
O ladrão matou o menino
Dinheiro tinha roubado
O inocente chorava
No irmãozinho abraçado

Numa curva do caminho
Ainda pude avistar
Aquele homem assassino
Correndo pra se livrar

Risquei meu burrão na espora
Dei em cima pra pegar
Numa cerca de arame
Ele foi atravessar
Eu lacei esse bandido
Como laça um marruá

Dali pra delegacia
Levei o tal amarrado
E o menininho morto
Nos meus braços carregado

Também levei o irmãozinho
Pra provar o que foi se dado
O meu laço justiceiro
Entreguei pro delegado
Pra servir de testemunha
Daquele triste passado

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