Compadre Velho (part. Grupo Fandangueiro)
Júlio Cézar Leonardi
Compadre velho, há quanto tempo não te vejo
Preciso falar contigo pra saber das novidades
Cá na campanha vou na lida e no manejo
Não me agarro, nem me grudo nessas coisas da cidade
Compadre velho, levo a vida campeira
Bem faceirito e pachola com a mulher e a gurizada
Domando potro, abagualado na mangueira
Pras tardes de domingueira fuzilar na carreirada
Domando potro, abagualado na mangueira
Pras tardes de domingueira fuzilar na carreirada
Quanta saudade neste amargo chimarrão
Meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti
A qualquer hora tô chegando, companheiro
Quero rever os parceiros que deixei quando parti
Quanta saudade neste amargo chimarrão
Meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti
A qualquer hora tô chegando, companheiro
Quero rever os parceiros que deixei quando parti
Compadre velho, vou abrindo o coração
Escrevi esta canção para ti, meu grande amigo
Coisa esquisita essa tal modernidade
Com tanta facilidade quase não falo contigo
Se escrevia uma cartinha antigamente
Pra falar com algum vivente, era um gesto de amizade
Ficava louco de faceiro quando abria
O envelope e recebia as notícias do compadre
Ficava louco de faceiro quando abria
O envelope e recebia as notícias do compadre
Quanta saudade neste amargo chimarrão
Meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti
A qualquer hora tô chegando, companheiro
Quero rever os parceiros que deixei quando parti
Quanta saudade neste amargo chimarrão
Meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti
A qualquer hora tô chegando, companheiro
Quero rever os parceiros que deixei quando parti
Compadre velho, lhe digo, tenho saudade
Da nossa velha amizade, dos tempos de pescaria
Quando folgava reunia a gurizada
Não era festa nem nada, só uma prosa de alegria
Amigo velho, no aconchego do meu rancho
Eu canto que me desmancho, lembrando a companheirada
Tenho certeza que tu não perdeu a trilha
Desta pátria farroupilha, tua gente abençoada
Tenho certeza que tu não perdeu a trilha
Desta pátria farroupilha, tua gente abençoada
Quanta saudade neste amargo chimarrão
Meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti
A qualquer hora tô chegando, companheiro
Quero rever os parceiros que deixei quando parti
Quanta saudade neste amargo chimarrão
Meu compadre, meu irmão, nunca esqueço de ti
A qualquer hora tô chegando, companheiro
Quero rever os parceiros que deixei quando parti
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