Tainá Müller
Lupe de Lupe
Super fantástica domou
O mundo com seus anéis
A realeza desembestou
A dizer calúnias por meros réis
A patria amada do berço a mãe
Tornaram-se fiéis
A plenitude que conquistou
O meu navio do deque ao convés
Até o infante alucinou
Seu peito a rugir
O militar que desertou
Trocou bandeiras sem se ressentir
O meu semblante balbuciou
Minhas pernas a tremer
E o personagem que despencou
Trocou anedotas sem o que fazer
Faz bem saber que você é tão
Mas tão bela que até os anjos
Tem de ver pra crer que sua feição
Por mais singela que aparente
Pode redimir
O centenário da privação
Fez anos que apareceu
O funcionário hoje de plantão
Dormiu nos braços do próprio morfeu
A meretriz de salto e calção
De certo não conheceu
Pois se houvesse de sopetão
Entraria em transe com qualquer plebeu
Faz bem saber que você é tão
Mas tão bela que até os anjos
Tem de ver pra crer que sua feição
Por mais singela que aparente
Pode redimir
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